The theme addressed in this research concerns the criminalization of feminist activism, using institutional violence as a way of preventing demonstrations with the aim of frightening these women out of these spaces. These instruments are used in order to punish feminists, occurring in a more severe way than when it comes to male activists, therefore, there is a more severe form of repression present when it comes to women participating in movements in the fight for your rights. This is a bibliographical research that includes a bibliographical survey, including books and scientific articles belonging to the area of social knowledge, about themes involving the criminalization of feminist activists, social movements themselves and about feminism itself in its multiple forms. Therefore, based on the verified concepts, prognoses are formulated demonstrating the link between criminalization, and other forms of repression, of feminist activism and society's clear dissatisfaction with feminism in its general form. In parallel, a database is created with basic information for identification and other essential elements, such as the collective in which they participate and their position within it, the type of violence suffered and during which period it occurred. Finally, with all the material collected, it is presented which facts, which were initially mere hypotheses, are supported by the chosen authors and true in reality

A temática abordada na presente pesquisa diz respeito à criminalização do ativismo feminista, utilizando como forma de impedimento das manifestações a violência institucional com o objetivo de amedrontar essas mulheres para fora desses espaços. Esses instrumentos são usados de forma a punir as feministas, ocorrendo de uma forma mais severa do que quando se trata de ativistas homens, sendo assim, há uma forma de repressão mais severa e presente quando trata-se de mulheres participando de movimentos na luta pelos seus direitos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que conta com um levantamento bibliográfico, contando com livros e artigos científicos pertencentes a área de conhecimento social, acerca das temáticas que envolvem a criminalização das ativistas feministas, dos movimentos sociais em si e acerca do próprio feminismo em suas múltiplas formas. Conseguinte, a partir dos conceitos verificados, formula-se prognósticos demonstrando o elo entre a criminalização, e outras formas de repressão, do ativismo feminista com a clara insatisfação da sociedade perante ao feminismo em sua forma geral. Em paralelo, elabora-se uma base de dados com as informações básicas para sua identificação e outros elementos essenciais, como o coletivo o qual participa e qual seu cargo dentro dele, o tipo de violência sofrida e durante qual período ocorreu. Por fim, com todo material recolhido, apresenta-se quais fatos, que inicialmente eram meras hipóteses, têm respaldo nos autores escolhidos

Abstract The article discusses the concept of Political Opportunity Structure, central to the Political Process Theory, which emerged in the 1960s, in North America, and is essential to the study of social movements. Its objective is to nuance the use of this concept, after presenting its context of initial formulation and addressing the main criticisms, reformulations-internal and external-and a proposal to include the category of violence, notably from Latin American experiences. From a qualitative approach, with an extensive bibliographic review, it concludes that the neglect of the polysemical category of violence provided an often mistaken reading of the classic questions of this field, namely, how and why subjects mobilize. Furthermore, we come up with readings that definitely include the different uses of violent practices both in social movements and to repress them in the analysis of political opportunities.

Resumo Este artigo discute o conceito de Estrutura de Oportunidades Políticas, central na Teoria do Processo Político, surgido na década de 1960 na América do Norte, e importante para o estudo dos movimentos sociais. Seu objetivo é matizar o uso dessa conceituação após apresentar seu contexto de formulação inicial e abordar as principais críticas, reformulações - internas e externas -, e uma proposta de inclusão da categoria violência, notadamente a partir das experiências latino-americanas. Por meio de uma abordagem qualitativa, com uma extensa revisão bibliográfica, conclui-se que a negligência da polissêmica categoria da violência propiciou uma leitura muitas vezes equivocada das perguntas clássicas desse campo de estudos, a saber, como e por quê se mobilizam os sujeitos. Ademais, é proposta uma leitura que inclui definitivamente os distintos usos de práticas violentas, tanto nos movimentos sociais, quanto para reprimi-los, na análise das oportunidades políticas.

Resumo: O objetivo do artigo é analisar as relações entre os feminismos e as mídias digitais em um contexto de expansão do acesso à internet no Brasil. A partir dos desdobramentos ocorridos na última década, interessa-nos compreender como se constroem novos repertórios dos ativismos feministas nas redes digitais, com atenção às transformações sociotécnicas, tecnológicas e políticas. O material empírico resulta de duas pesquisas qualitativas, com entrevistas semiestruturadas, realizadas com ativistas feministas em Londrina e no Rio de Janeiro, combinadas com acompanhamento de interações em redes sociais. Os resultados apontam para uma (re)configuração da prática política em que a promessa do digital somada aos acontecimentos políticos posteriores às jornadas de junho de 2013 no Brasil, recompõem os diagramas e os repertórios políticos desses movimentos.

Abstract: This article aims to analyze the relationship between feminisms and digital media in the context of the expansion of Internet access in Brazil. From the developments that took place in the last decade, we are interested in understanding how new repertoires of feminist activism are constructed in digital networks, focusing on socio-technical, technological and political transformations. The empirical material results from two qualitative researches, based on semi-structured interviews, carried out with feminist activists from the cities of Londrina and Rio de Janeiro, combined with the monitoring of interactions on social networks. The research findings point to a (re) configuration of political practice in which the promise of digital takes into account the events that arose after the June 2013 journeys in Brazil.

Resumen: El objetivo del artículo es analizar la relación entre feminismos y medios digitales en el contexto de la expansión del acceso a internet en Brasil. A partir de los desarrollos ocurridos en la última década, nos interesa comprender cómo se construyen nuevos repertorios de activismo feminista en las redes digitales, con atención a las transformaciones socio-técnicas, tecnológicas y políticas. El material empírico resulta de dos investigaciones cualitativas, basadas en entrevistas semiestructuradas, realizadas con activistas feministas de las ciudades de Londrina y Río de Janeiro, combinadas con el seguimiento de las interacciones en las redes sociales. Los hallazgos de la investigación apuntan a una (re) configuración de la práctica política en la que la promesa de lo digital toma en cuenta los eventos que surgieron después de los viajes de junio de 2013 en Brasil.

Abstract: This text discusses the structures that offer political opportunities and how the latter have led to the re-politization of young people in Nicaragua. We deliberate on the repercussions of an electoral de-politization and Sandinista re-politization, as well as the absence of opportunities for women. There are tensions and possibilities for young people, who do not identify with the current Sandinista regime, even as they consider the Sandinista Revolution to be an important reference. Discussion also centers on an ethnographic study done in three Nicaraguan cities, Managua, León, and Chinandega, during the 2016 presidential elections, and on interviews with young feminists.

Resumen: En este texto se abordan las estructuras que ofrecen oportunidades políticas en Nicaragua y a partir de ellas se analizan los procesos de repolitización de los jóvenes. Se discuten las repercusiones de la despolitización electoral y de la repolitización sandinista, así como la ausencia de oportunidades para las mujeres. Existen tensiones y posibilidades para la juventud, la cual no se identifica con el proyecto sandinista actual aunque reconoce la Revolución Sandinista como un referente importante. La discusión parte de un trabajo etnográfico realizado en tres ciudades del país -Managua, León y Chinandega- durante las elecciones presidenciales de 2016, y de entrevistas con jóvenes feministas.